segunda-feira, 23 de agosto de 2010






Saudade

É tão doce a lembrança
Tão amarga a saudade
Que deixastes gentil criança
Daquêles dias de felicidades


Vê! A lua triste sonolenta
Campeia o céu azul, estrêlado
Alguém a olha, chora e lamenta
Não ter-te mais ao seu lado


Oh! Tu, pequeno raio de luar
corta a distância imensa
Que está a nos separar


Vai, conta-lhe êste meu penar
conta-lhe também a cruel saudade
Que ficou dos momentos de felicidades.
(desconheço o autor)

12/01/1965.






... Esse poema, retirei de um caderno de folhas amareladas com o tempo, meio que um diário antigo de minha linda mãe.
Nossa, quantas anotações, lembranças, fatos... hoje fazem parte de seu passado. Mas que por momentos, fizeram parte de seu presente.
E eu fico aqui, após vários anos lendo seu tesouro impagável.





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